quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ao infinito e além!

A vida é uma batalha. Todos os dias, todas as horas.
A cada minuto o ambiente quer apenas nos consumir.
Separar cada pedacinho pra que entre novamente no ciclo.
Esse monte de moléculas, por acaso orgânicas, que nos formam, são apenas moléculas.
Somente átomos amontoados que existem devido ao Bóson de Higgs, que lhes confere massa.
Nada mais. Nadinha.
Talvez sim, se não fosse por uma mínima (e ao mesmo tempo gigantesca) diferença.
Estamos vivos. É... VIVOS.
Cara, nós estamos vivos!
Você está lendo aqui!
Imagine quanta coisa pra ler, quanta coisa pra ver.
Quanta coisa pra comer e beber.
Quantos lugares no mundo para visitar.
Muitos bilhões de pessoas para conhecer.
E a vida... Ah... A vida é uma caixinha de surpresas. (Obrigado Joseph Climber)
Perdemos muito, mas é possível que vençamos.
Essa é a melhor parte. As possibilidades.
A vida é uma batalha. Todos os dias, todas as horas.
Eu poderia correr.
Mas, tragam meu escudo e minha espada que eu prefiro lutar!

AVANTE!!!



___

sábado, 24 de março de 2012

Sempre.

No dia 21 de fevereiro, do ano de 2008, escrevi pra ela esse pequeno texto. Nunca imaginaria que depois de quatro anos tudo continuaria igual, mudando apenas os fatos de que a saudade já tivemos tempo de matar e, agora, além de amiga é minha namorada.


Como medir sua participação na minha vida?
Como medir o quanto você me proporcionou, ajudou, instruiu e compreendeu?
Como medir sua contribuição na minha personalidade, no meu caráter, no meu modo de entender as coisas, de entender o mundo, enfim em tudo?
Não há como. Não consigo medir. Mas sinto que aqui tem um pedaço de você. Vivo.
Por isso você me entende mais que qualquer outra pessoa.
Por isso somos tão diferentes e parecidos ao mesmo tempo.
Por isso a saudade é um pouco mais suportável.
Amo você minha amiga... Minha nêga véa... Sempre.



__

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O motor.

Como as coisas acontecem? Por qual motivo? Como controlar?
Se você acha que está no controle... Não tenha dúvidas.
Quando alguém dirige um carro, está no controle.
Do carro. Mas não da estrada.
A estrada tem forma própria e não depende de você.
A viagem, sim, depende de como você pilota.
E de certa forma, nunca se passa pela mesma estrada da mesma forma.
É preciso agir a cada nova bifurcação ou obstáculo.
Muitas vezes não se tem nem a mínima idéia de como continuará a viagem depois daquela curva fechada que se está vendo logo a frente.
Mas parar não é uma boa idéia.
A vontade de seguir precisa ser mais forte.
A curiosidade em descobrir precisa ser mais forte.
A essência do gostar, do amar, não está em possuir, apreender, prender.
É buscar, proporcionar e permitir o crescimento e felicidade de quem se gosta.
É um caminho de mão-dupla, que possui vários traçados diferentes.
Resta decidir seguir ou não.
Eu não paro. E você?

__

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A turma.

Turma Prof. Jean Berg Alves da Silva
Medicina Veterinária 2010.2 – UFERSA
Aula da Saudade
Discurso de Abertura


A última aula. A última, de tantas. E foram muitas, vocês todos sabem. Algumas não suportávamos, desculpem-nos os professores. Outras esperávamos durante toda a semana. Com o tempo percebemos que todas as aulas acabaram por nos ajudar e foram obviamente indispensáveis para que pudéssemos nos dizer, hoje, médicos veterinários. Mas esta é diferente. E a diferença é justamente o que, tenho certeza, não queríamos.
Nesta aula não quisemos chegar atrasados nem pediremos aos professores para sair mais cedo. Não estamos somente de corpo-presente, nem obcecados por absorver a maior quantidade de conhecimento que pudermos. Hoje queremos acima de tudo sentir. Sentir a presença, o carinho, o companheirismo. Sentir da maneira mais intensa tudo isto que nos acompanhou durante toda essa trajetória, para enfim sentirmos saudades. Ah... Aula da Saudade. Só nós sabemos o quanto iremos sentir.
Não podemos negar que sentiremos mais saudades das menores coisas. Os telefonemas de última hora para descobrir onde realmente seria a aula, não é Laris? As companhias nos momentos de preguiça, quando deixávamos as obrigações pra última hora, não é Adriene? Os muitos centavos emprestados pra cada lado. E as horas e horas de estudo, madrugadas adentro nos laboratórios, Rociene? Os estresses de Patrícia, as teimosias de Wanessa, as graças de Ederson, as impertinências de Rachiel. E os cadernos de Clarissa? Nos salvaram muitas vezes! É disso que sentiremos mais falta. De ter companhia pra estudo e farra, choro e alegria, pra o que der e vier, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Depois desta aula não teremos mais dever de casa. Mas pensando melhor, talvez tenhamos o maior dever de casa que já recebemos em toda nossa vida. Não teremos mais os professores para corrigir e dar notas aos nossos afazeres. Não teremos mais os colegas para comparar os trabalhos antes de terminar e, por que não, dar aquela pescadinha. Aqui marcamos o momento em que vamos sair da aula e entrar na vida real. Será duro sem todos vocês, mas também aprendemos a nos virar sozinhos. E queremos matar de orgulho vocês professores, e vocês amigos.
A saudade sempre vai doer. Mas ela nos fará perceber o quanto foi bom. O quanto fomos felizes e o quanto devemos a todos. Essa é nossa última aula, mas isso não nos fará deixar de ser uma turma, uma família, pois isso, ah... isso nunca deixaremos de ser.

Sávio Bessa

domingo, 11 de setembro de 2011

Hoje em dia.

Estamos numa das piores crises da história.
É só olhar ao seu redor.
Ou você realmente nunca sentiu receio de passar sozinho numa rua?
Ou você nunca desconfiou de uma pessoa que se oferece a ajudar?
Ou você nunca se viu pensando que ninguém pode ser tão bom quanto aquela pessoa aparenta ser?
Aquilo tudo é só fachada. Né?
Por isso penso ser a pior crise.
As pessoas não acreditam mais.
Não acreditam mais em outras pessoas.
Não acreditam mais em si mesmas.
Não acreditam mais na caridade, no carinho e cuidado gratuitos.
Enfim, as pessoas não acreditam mais no amor.
E como numa cascata de causas e consequências,
elas não sabem mais amar,
pois acreditam (é, nisso elas acreditam)
que vão ser carregadas pra uma armadilha a qualquer momento.
E com isso acreditam piamente que não existe "aquele lance" de amor verdadeiro.
Vou obrigar minha mãe a falar a verdade sobre de onde eu vim.
Ou eu não sou daqui, ou não sou desse século, ou desse planeta... Não sei.
Eu gosto de acreditar.
De botar fé, sabe...
E você agora tá dizendo que eu sou ingênuo e isto é utopia.
Eu não esperava o contrário.
Acredito no bem, no amor e na boa intenção das pessoas.
Queria que todos acreditassem...
Pois esse seria o primeiro passo pra que tudo isso exista de verdade.
Pra o amor existir, ele precisa existir antes dentro de você.


ACREDITE.

__